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Tratamentos de Defeitos de Tecidos Mole Peri-implantar

Atualizado: 23 de mar. de 2022

A revisão de 2019 trabalha em cima da literatura atual e discute os tratamentos propostos para os defeitos de tecido moles ao redor de implantes. Diversos estudos clínicos e pré-clínicos abordaram métodos para aumentar a quantidade de mucosa queratinizada peri-implantar.


Defeitos de tecidos moles ao redor de implantes dentários levam a queixas estéticas e funcionais. A exemplo desses defeitos temos a perda de volume vestibular e alterações na cor e textura, bem como recessão peri-implantar e perda de papila. Os tratamentos, por sua vez, chegam a ser mais exigentes do que nos dentes porque o tecido peri-implantar exibe diferentes características anatômicas e histológicas.


O primeiro citado, perda de volume vestibular e alterações na cor e textura, caracterizado pela perda de volume, pode estar associado com uma parede vestibular fina ou inexistente. O enxerto ósseo diminui essa ausência. Já a cor depende da espessura da mucosa e pode estar alterada mostrando o implante abutment por transparência, também é passível de ser tratado com enxerto, sendo esse de tecido conjuntivo.


Já a recessão peri-implantar, está relacionada com áreas que apresentam deficiência óssea, biotipo fino de periodonto, quantidade inadequada de tecido queratinizado e áreas submetidas a trauma.


Por último, a perda de papila acontece em situações onde os dentes adjacentes exibem defeitos ósseos interproximais. Assim, as papilas podem estar parcialmente ou totalmente perdidas.


Tratamentos para perda de volume vestibular, alterações na cor ou textura da mucosa e recessões peri-implantares superficiais são mais previsíveis do que recessões profundas e do que locais que apresentam perda de papila. A correção de defeitos de tecido mole peri-implantar podem ser desafiadores, especialmente em áreas que exibem defeitos maiores e perda interproximal.


O Que Foi Concluído:


A correção de defeitos de tecidos moles peri-implantares é um grande desafio, especialmente em pacientes com recessões profundas e perda de papilas. A regeneração dos tecidos moles e duros durante a fase cirúrgica do tratamento com implantes desempenha um papel importante na prevenção da ocorrência desses defeitos.


Em conclusão, a regeneração dos tecidos moles e duros durante a fase cirúrgica do tratamento com implantes desempenha um papel importante na prevenção da ocorrência de defeitos de tecidos moles.


Enxertos autógenos tiveram melhor desempenho do que substitutos de tecidos moles no tratamento desses defeitos, mas não há consenso clínico sobre a melhor área doadora para os enxertos de tecido conjuntivo.







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